Erwin Rommel (1891-1944) foi um Generalfeldmarschall (Marechal de Campo) alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Ele ganhou fama e respeito tanto entre seus oponentes quanto entre seus aliados, principalmente por sua liderança e táticas inovadoras em batalhas de blindados. Ele é frequentemente referido como a "Raposa do Deserto" (Wüstenfuchs).
Início da Carreira Militar: Rommel serviu na Primeira Guerra Mundial, onde demonstrou bravura e liderança, sendo condecorado com a Pour le Mérite. Ele escreveu um livro sobre táticas de infantaria baseado em suas experiências, chamado "Infanterie greift an" (Infantaria Ataca), que atraiu a atenção de Adolf Hitler.
Segunda Guerra Mundial:
Envolvimento no Atentado de 20 de Julho: Rommel foi implicado no complô de 20 de julho de 1944 para assassinar Adolf Hitler. A extensão de seu envolvimento permanece controversa, mas ele sabia da conspiração.
Morte: Em outubro de 1944, Rommel foi forçado a cometer suicídio para evitar um julgamento público e para proteger sua família. A morte foi divulgada como tendo sido causada por ferimentos sofridos na Normandia.
Legado: Apesar de seu envolvimento com o regime nazista, Rommel é frequentemente retratado como um oficial militar profissional e talentoso. Sua reputação de bravura, tática e respeito aos prisioneiros de guerra contribuiu para uma imagem, em certa medida, separada da ideologia nazista. No entanto, é crucial lembrar que ele serviu o regime de Hitler e desempenhou um papel importante na máquina de guerra alemã.
É importante notar que embora Rommel seja lembrado por suas habilidades militares, ele serviu sob um regime responsável por crimes de guerra e atrocidades, e sua história deve ser analisada com uma perspectiva crítica.